As Malvinas estarão sob controle da Argentina em menos de 20 anos, disse o presidente de relações exteriores argentino, à imprensa britânica, falando que o Reino Unido "nunca perdeu uma oportunidade de perder uma oportunidade para encontrar uma solução".
Falando aos repórteses do The Guardian e The INdependent, Hector Timerman expressou que "nenhum único país no mundo" apoia a reivindicação britânica pelo direito de controlar as "Falklands", as Malvinas.
"Eu não acho que levará 20 anos" ele disse, falando sobre a conquista do controle sobre as ilhas. "Eu acho que o mundo está rumando a um processo de compreensão maior e maior que este problema colonialista, um problema de colinialismo, e que o povo habitanye lá foi transferido às ilhas".
Na entrevista, o ministro das relações exteriores argentino excluiu a ação militar para resolver o problema, acusando o governo britânico de militarizar o Atlântico Sul com fim de roubar óleo e recursos naturais.
"Onde quer que cheire óleo, grandes poderes começam a buscá-lo e encontram uma razão para manter-se ali. Eu acho que provavelmente o óleo complicará a solução pacífica que pede as Nações Unidas. Penso na história que a Bretanha tem tido tendência de ficar em lugares onde há recursos naturais pertencendo a outros povos".
Timerman expressou sua pretensão de discutir o assunto com o secretário de relações exteriores britânico William Hague, que recusou encontrar-se com o argentino em Londres. A secretaria de relações exteriores insiste que tal encontro não acontecerá sem os representantes das Malvinas.
Enquanto isso Timerman salientou que "de acordo com as Nações Unidas, há somente duas partes no conflito - o Reino Unido e a República da Argentina", e que por insistir na introdução de uma terceira parte, os habitantes da ilha, Londres está ignorando mais que 40 resoluções da ONU que chamam as duas partes para negociar.
"Penso que os fanáticos não estejam em Buenos Aires, [mas] no Reino Unido, porque eles estão à 14.000 quilômetros longe das ilhas. E penso que estejam usando o povo da ilha por [razões] políticas e ter acesso a óleo e recursos naturais que pertencem ao povo argentino", disse o diplomata argentino, citado por The Guardian.
Via RT
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